O leite é fraco e não sustenta o bebê: Mito ou verdade?

Quando você é mãe de primeira viagem surgem diversas dúvidas e questionamentos, muitos costumam acreditar em histórias que foram passadas de geração em geração mas nem tudo é verdade, muitas são apenas mitos que a ciência já comprovou o que verdadeiramente é o correto de fato.

O leite materno é altamente nutritivo e consegue suprir todas as necessidades do bebê até os 6 primeiros meses de vida. 

A questão de o leite materno ser fraco é um mito, o que acontece é que o leite materno é mais ralo que o leite de vaca, mas vale ressaltar que o leite materno possui todas as substâncias na quantidade certa que o bebê precisa para se desenvolver sadio e crescer. 

O leite do início da mamada é mais “ralo” porque contém mais água, menos gordura e grande quantidade de fatores de defesa, vitaminas e sais minerais. O leite do final da mamada é mais grosso, visto que possui mais gordura e engorda o bebê. O bebê necessita do leite do começo e do fim da mamada. Vale ressaltar também que nem sempre que o bebê chora é porque está com fome, o choro é a única forma que o bebê tem de se comunicar, ele pode estar chorando por estar com cólica, frio, calor, molhado ou simplesmente por querer carinho (colo). 

Nos 6 primeiros meses faça o aleitamento materno exclusivo, já foram comprovados diversos benefícios no aleitamento até esta época da vida do bebê e a introdução de leite de vaca por exemplo, no lugar do leite materno, tem associação com o desenvolvimento de alergias, intolerâncias e até mesmo a diarreia, o que acaba afetando o estado nutricional e o desenvolvimento do bebê.

Referências bibliográficas:

ALMEIDA, Jordana Moreira; LUZ, Sylvana de Araújo Barros e UED, Fábio da Veiga. “Apoio ao aleitamento materno pelos profissionais da saúde: revisão integrativa da literatura”. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rpp/v33n3/0103-0582-rpp-33-03-0355.pdf  Acesso em 15 maio 2020. 

MARGOTTI, Edficher; MARGOTTI, Willian. “Fatores relacionados ao aleitamento materno exclusivo em bebês nascidos em hospital amigo da criança em uma capital do Norte brasileiro.” Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201711415 . Acesso em 15 maio 2020. 

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